Rita
Rita arrancou-me o coração do peito. Simplesmente abordou-me numa rua esconça e pediu se lhe podia emprestar o coração. Explicou-me que o seu batia em compassos irregulares, por vezes tão acelerados que era difícil acompanhar com o pensamento. Em poucas palavras apelou ao transplante a frio sem anti sépticos nem anestesia e deixou bem claro que não teria como pagar-me o favor. Fez apenas uso da sua voz doce e encostando os seus lábios aos meus, deitou neles um segredo que me adormeceu.
Pelo menos é assim que recordo o momento de cada vez que passo naquela rua e me recordo que houve dias em que Rita esteve por lá.
Pelo menos é assim que recordo o momento de cada vez que passo naquela rua e me recordo que houve dias em que Rita esteve por lá.
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4 Comments:
é caso pra pedir juros lol
eu queria mais, e o depois? ficamos pelo sonho?
Há pouco espaço para o sonho quando nos roubam o coração.
Verdade Paulo...verdade
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